Nas regiões do Submédio e Baixo São Francisco duas hidrelétricas, Sobradinho (BA) e Xingó (AL e SE) são ocupadas durante mais de sete horas, por centenas de trabalhadores ligados a organizações e movimentos sociais, povos e comunidades tradicionais. As ações de hoje (10) fazem parte da jornada de luta da Via Campesina contra o modelo de desenvolvimento do governo federal, baseado em grandes projetos como a transposição de águas do rio São Francisco.
Em Xingó são cerca de 1500 pessoas dos estados de Alagoas, Sergipe, Pernambuco e Bahia. Com o lema "Queremos produzir alimento contra o agronegócio e em defesa da agricultura camponesa". A mobilização teve início por volta das 09h e seguiu durante toda a tarde. Eles chegaram a resistir a ação de um grupamento da Policia Militar de Sergipe, com cerca de 60 homens, permaneceram na Casa de Força da Hidrelétrica e começam a sair, após longo processo de negociação.
O grupo denunciou os prejuízos causados pela obras do projeto de transposição, além da ofensiva do governo federal para construção de novas barragens e a baixa vazão do rio na foz, que tem causado a diminuição de espécies nativas e a crescente miséria.
Em Sobradinho a ação iniciou por volta das 06h com aproximadamente 700 pessoas. Os camponeses não encontraram resistência na entrada e ocuparam área de acesso a sala de controle da Usina. Policiais militares e federais tiveram no local a fim de negociar uma possível retirada dos manifestantes e fontes, não oficiais, ainda afirmaram que um grupamento da infantaria, do batalhão do exército em Petrolina (PE), estaria a caminho da área.
Todavia, a saída do local foi decidida em assembléia geral, por volta das 13h. “Entendemos que cumprimos nosso objetivo de denunciar esses projetos e essa é apenas uma das ações que estão acontecendo em todo o país”, disse Cícero Félix, da Comissão Pastoral da Terra (CPT).
As duas Usinas foram construídas pela Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf). Sobradinho tem 30 anos e é chamado de “coração artificial do São Francisco”, com um dos maiores lagos artificiais do mundo. É a primeira vez que uma ação do tipo acontece no local. Xingó é mais nova, tem cerca de 12 anos
Nas duas ocupações os manifestantes defendem a convivência com o semi-árido , revitalização do rio – considerando as comunidades que historicamente tem sobrevivido em toda a bacia e as suas necessidades reais, regularização fundiária e a paralisação das grandes obras, como a construção de novas barragens e o projeto de transposição.
Na Bacia do São Francisco as ações são articuladas pelos movimentos que fazem parte da Via Campesina junto com outros movimentos, organizações sociais, povos e comunidades tradicionais que formam a Articulação Popular São Francisco Vivo.
Mais informações:
Sobradinho
Cícero Félix (CPT): (74) 91984001
Jailson Santos Sena: (74)
Xingó
Alzení Tomáz (CPP NE): (75) 9136 1022
José Hélio (MPA NE): (82) 9950 0227
Beto (MST AL): (82) 9999 4846
Luciano (MST AL): (82) 9915 3134
Em Xingó são cerca de 1500 pessoas dos estados de Alagoas, Sergipe, Pernambuco e Bahia. Com o lema "Queremos produzir alimento contra o agronegócio e em defesa da agricultura camponesa". A mobilização teve início por volta das 09h e seguiu durante toda a tarde. Eles chegaram a resistir a ação de um grupamento da Policia Militar de Sergipe, com cerca de 60 homens, permaneceram na Casa de Força da Hidrelétrica e começam a sair, após longo processo de negociação.
O grupo denunciou os prejuízos causados pela obras do projeto de transposição, além da ofensiva do governo federal para construção de novas barragens e a baixa vazão do rio na foz, que tem causado a diminuição de espécies nativas e a crescente miséria.
Em Sobradinho a ação iniciou por volta das 06h com aproximadamente 700 pessoas. Os camponeses não encontraram resistência na entrada e ocuparam área de acesso a sala de controle da Usina. Policiais militares e federais tiveram no local a fim de negociar uma possível retirada dos manifestantes e fontes, não oficiais, ainda afirmaram que um grupamento da infantaria, do batalhão do exército em Petrolina (PE), estaria a caminho da área.
Todavia, a saída do local foi decidida em assembléia geral, por volta das 13h. “Entendemos que cumprimos nosso objetivo de denunciar esses projetos e essa é apenas uma das ações que estão acontecendo em todo o país”, disse Cícero Félix, da Comissão Pastoral da Terra (CPT).
As duas Usinas foram construídas pela Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf). Sobradinho tem 30 anos e é chamado de “coração artificial do São Francisco”, com um dos maiores lagos artificiais do mundo. É a primeira vez que uma ação do tipo acontece no local. Xingó é mais nova, tem cerca de 12 anos
Nas duas ocupações os manifestantes defendem a convivência com o semi-árido , revitalização do rio – considerando as comunidades que historicamente tem sobrevivido em toda a bacia e as suas necessidades reais, regularização fundiária e a paralisação das grandes obras, como a construção de novas barragens e o projeto de transposição.
Na Bacia do São Francisco as ações são articuladas pelos movimentos que fazem parte da Via Campesina junto com outros movimentos, organizações sociais, povos e comunidades tradicionais que formam a Articulação Popular São Francisco Vivo.
Mais informações:
Sobradinho
Cícero Félix (CPT): (74) 91984001
Jailson Santos Sena: (74)
Xingó
Alzení Tomáz (CPP NE): (75) 9136 1022
José Hélio (MPA NE): (82) 9950 0227
Beto (MST AL): (82) 9999 4846
Luciano (MST AL): (82) 9915 3134